terça-feira, 15 de maio de 2012

CORES DA VIDA


Na visão poética de minhas retinas 
a Vida tem as cores do ROSA e AZUL
onde a mulher e o homem se encontram 
para frutificação das essências.

   Mas quando olho para cima 
e vejo o sol cheio de brilho e esplendor
   a vida é AMARELA 
em conceito de luz, no ouro que fascina.

   Quando olho para baixo 
e sinto as gramínias brotarem do chão fértil
   a vida é VERDE esperança 
tapete de sonhos a nos dizer: Siga...

   Quando as crianças brincam 
na inocência da idade
   a vida é BRANCA reinante de pureza 
trenzinho da felicidade, piuí, tic-tá...

   Quando inquietações 
permeia corações adolescentes
   a vida é um degradê de ALARANJADO 
experimentar as nuances, faz sentido.

   Quando a a lua aparece e os enamorados 
se entrelaçam em paixão desenfreada
   a vida é VERMELHA 
em estágios de imaginação e fulgor.

   Quando alguém do outro lado da linha diz:  
oi amiga, oi amada, oi querida
   a vida é MARAVILHA 
o coração fica cheio de júbilo 
no mar sereno da amizade.

   Quando o amor acaricia 
o olhar em gestos de magia e felicidade
   a vida é DOURADA 
prenúncio de levitação e aconchego de almas.

   Quando a solidão faz barulho 
no estômago, prenunciando "azia"
   a vida é MARRON 
plena de melancolia, descolorindo o verde.

   Quando sentimentos negativos 
dominam mentes e não se encontra alternativas
   a vida é CINZA 
acizentado por de sol, desabrigo de estrelas.

   Quando a escuridão fecha os olhos 
para sempre, e a terra consome corpo inerte
   a vida é PRETA 
sem luz, sem brilho e sem nenhuma chance de cor.

E quando paramos para refletir a vida...
A Vida é um ARCORI
onde podemos escolher as cores certas 
para cada situação da Vida!


    

                                                                                      Sagramor Farias
                                             

  

sábado, 12 de maio de 2012

MÃE - NEM SEMPRE O PARAÍSO

MÃE -  NEM SEMPRE O PARAÍSO


A dor extrema ao se conceber um filho é deveras crucial...
Mas assim estava escrito: “Parirás na dor”
E surge os mais diversos tipos de mães.




Mãe Feliz - que depois da dor, tem em seus braços o filho bem amado, desejado, partilhado com todos aqueles que fazem parte de sua vida.

Mãe infeliz – que carrega nos braços o filho não querido, fruto incômodo de uma relação inconseqüente, concebendo o filho contrariada, despreparada, desesperada, tornando a sua dor maior ainda.

Mãe adotiva – que gerou na emoção, o filho esperado, sem se importar que não é o seu sangue mas sim o amor que se infiltrou em suas veias por este ser indefeso.

Mãe corajosa – que arrisca a própria vida para conceber em suas entranhas o filho que não poderia ter, mas que mesmo assim, o arriscar valeu a pena.

Mãe de aluguel – que empresta o seu útero a favor de outra mulher que por algum motivo lhe foi negado o direito de conceber.

Mãe menina – que, perdida em seus anseios de menina, pariu cedo demais a condição de mãe,  precisando muito, ser filha ainda. Pobre mãe menina que nem saiu da adolescência e já tem a responsabilidade de adulto.

Mãe irresponsável -  que abandona o filho a mercê do mundo, pois que sua realidade não condiz para esta nobre missão  e se enfraquece diante da enorme responsabilidade.

Mãe por diversas razões:  por querer, por não querer, por conveniência, por negligência.

Bom seria se tivéssemos um jeito seguro de ser mãe, dado somente àquelas mulheres que realmente optasse por este papel importante da vida.
Mulheres  preparadas conscientemente para a maternidade
plenas do poder que esta função requer.
Teríamos mães mais felizes, mais amorosas, compreensivas, justas e imparciais.

Mas não é assim, a vida tem as suas complexidades e é preciso sabedoria para despreender-se de si mesmo e acolher os que ainda estão em processo de desenvolvimento pessoal e evolução espiritual, aqui neste planeta azul.

Mãe - nem santa, nem rainha
apenas uma mulher corajosa que erra e acerta no anseio de educar bem o seu filho.

Segundo domingo de maio, dia em que se comemora o Dia das Mães.
Convencionou-se esta data, poderia ser outra qualquer, não faria diferença.
O importante é que se ressalte a imagem da Mãe, que por motivos vários concebeu o filho para este mundo e abençóa-la por esta dádiva.


                                                                          Sagramor Farias