terça-feira, 23 de outubro de 2012

DIA DA CRIANÇA


"BRINCADEIRA DE CRIANÇA , COMO É BOM, COMO É BOM..."
Evento na Escola de Amanda - minha terceira neta, Cuiabá/MT

Eu sou a Luzinha, a mais recente neta da vovó Sagramor

A pureza de uma criança é brilho de estrela na constelação
É beleza infinita, é ternura, doçura de mel
                                              Criança - aconchego nas horas frias do coração.

                                           A Luzinha é a filha da segunda menininha desta foto  


                                               
                                                O teu sorriso Carol, é uma doçura envolvente,
                                               um horizonte eloquente, em densos raios de sol!
                                            ( Eu sou a filhinha do menino loiro na foto de cima)


                                                    Sou o primogênito da minha mãe

                                                               e pai desta linda morena

                             
  
                      
E esta sou eu aos 6 anos

Fui arteira, fui peralta
Subi em árvores
Escalei paredes
e lá de cima
na inocência do perigo
esborrachei ao chão.

 eu fui criança afinal.



                                                                                  sagramor farias



domingo, 2 de setembro de 2012

Poema: EXALTAÇÃO À LADÁRIO


Ladário, pérola pantaneira
Camalotes de ondas brejeiras
Escondida e solitária
Nos braços do rio Paraguai
Que naufraga “verdades”
Na margem da cidade calcárea.

O sol bate nas águas e reflete poesia
Gorgeia-se a aurora e quando põe-se o sol
Reza-se a Ave-Maria!

Senhora dos Remédios
Padroeira nossa, abençoai o povo seu
Neste Santuário de fé!

Ladário, do poeta João Lisboa de Macêdo
Que cantou em prosa e verso, a sua gente.
Cidade onde o berço  balança histórias
Desfralda-se a Marinha de gloria
Qual cisne branco a compor
Marujos, fuzileiros navais




Ladário, pássaros em alvorada
Verão abrasador, impertinentes mosquitos
Flamboyants de primavera
Bocaiúvas, atas... no outono farto.
São João de tradições/Cururu-Siriri
Bailando Vitórias-régias
Em procissão dos navegantes.


Ladário da minha infância
Longe se vai o tempo, não esqueço
Momentos marcantes e marcados
Sinfonias de dores e alegrias
Vida e morte em sol, lá si...

Ladário, pérola do pantanal
Cidade amada onde eu nasci!

           Sagramor Farias




ROSA AMARELA (acróstico genetlíaco)

HOMENAGEM DO POETA LADARENSE  JOÃO LISBOA DE MACÊDO


           
                                                                    










S - agramor rosa amarela
a - luz do sol bate nela
g - raciosamente a compor
r - uivos fios de cabelos
a - nos lembrar um novelo
- aravilhado de amor
- seu charme de menina
r - eflete a boneca fina

d - a mais pura expressão
a - ssim defino esta musa

S - agradamente profusa
- magem de inspiração
- eio em seu livro primeiro
- ersos brancos brejeiros
a - strais do azul, da amplidão

F - az ela, à luz que se aflora
- quadragésima aurora
r - eciclando o amanhecer
- nspiração que irradia
a - mor, saúde e alegria
s - eja todo o seu viver!

               Salve 13.07.1991
        Ganhei este presente quando completei 40 anos e lancei o meu primeiro livro de Poesia intitulado: "No Azul dos Sonhos Meus" Obrigada poetamigo - paz à sua alma.

PARABÉNS LADÁRIO!

Hoje Ladário completa 234 anos de história.
                                                                                 









Ladário tem esse nome em homenagem ao 4º Governador da então província de Mato Grosso, o capitão/general Luis de Albuquerque de Mello Pereira e Cárceres.

Ele nasceu em Portugal numa localidade com este nome (Ladário) que significa procissão de penitência, por voto a algum Santuário; círio.

Ladário é uma cidade pequena, colonial, pacata e que está localizada à margem direita do rio Paraguai.

O objetivo da fundação foi a implantação de baluartes de defesa da região Mato-grossense, que se achava ameaçada de ocupação por parte de forças estrangeiras.

Construiu-se ali um arsenal de Marinha, na margem direita do rio Paraguai, no dia 14 de março de 1873.

A fundação deste município se deu no dia 2 de Setembro de 1778 pelo sertanista João Leme do Prado, cujo nome compõe uma das escolas do Município.



Desfile na Av. 14 de março, principal rua da cidade

sagramor farias


                                          * Fonte:  Revista Pérola do Pantanal
                                     
                                                                                  
         

terça-feira, 12 de junho de 2012

DIA DOS NAMORADOS


AH O AMOR....

O AMOR TRANSFORMA

TRANSBORDA

TRANSFERE

TRANQUILIZA

TRADUZ

TRANSLUZ

O AMOR É LUZ!

VIVA ESTA LUZ, ESTA INTENSIDADE, ESTE AMOR

E VIVA ESTA FELICIDADE COM ARDOR!




Sagramor Farias


sábado, 9 de junho de 2012

UM DIA POSITIVO

Neste tempo frio, dá uma preguiçinha para levantar,
mas quando finalmente vc consegue, faça o seguinte:

PREPARE UM SUCO PARA ACORDAR E FICAR DE BEM  COM A VIDA

                                                     
                        No liquidificador bata duas laranjas com uma folha de couve
                        e uma fatia de gengibre. Coe e beba em seguida.


                           Leia o salmo 23 ou 91 para estar conectado com Deus


Faça uma caminhada de 20 ou 30 minutos pronunciando  palavras positivas como: SAÚDE, PROSPERIDADE, ALEGRIA, SUCESSO, DINHEIRO...



       Depois do trabalho o descanso. Agora vc prepara um suco para relaxar.
       Primeiro faça um chá de erva cidreira e deixe esfriar, acrescente maracujá,
 metade de uma maçã ou pera . Bata tudo no liquidificador coe e tome em seguida.

   

                                 
      Agradeça ao Universo este dia maravilhoso e durma bem, amém e seja feliz.



quinta-feira, 7 de junho de 2012

ONDE ESTÃO AS BORBOLETAS...


                             

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                                                      Sagramor Farias



COMEÇOU O FRIO

O VENTO BATE SUTILMENTE À JANELA

E COMO DIZIA UM ANTIGO COMERCIAL
"NAO ADIANTA BATER  EU NÃO DEIXO VC ENTRAR"



        E não adianta eu querer
        o frio chega e não pede licença, apenas chega
        com todo o seu vigor
        fazendo-me encolher embaixo das cobertas.
        Frio santo de todos os anos
        por favor, diminua a sua "frieza"
deixe-me mais a vontade sem muitos agasalhos.
Tudo é muito lento, muito "congelante"
    fico desanimada, encolhida de ação.

Anh...mas preciso reagir
 preciso aceitar as intempéries da vida
nem só de sol e brisa a vida é composta.
E assim, dou um chute  na letargia
e renasço para um inverno aconchegante.



                     
sagramor farias

terça-feira, 5 de junho de 2012

SÚPLICA TERRESTRE



                                                        

SÚPLICA TERRESTRE
 
                                 Sagramor  Farias

Sou o PLANETA AZUL!
Mas posso tornar-me cinzento
Um triste e amargo cinzento
Se a estupidez de vós
Homens que habitais em mim
Insistir na minha destruição

Homens insensatos
Como podeis destruir a própria casa
Com a devastação das matas
Com a poluição dos rios e mares
Com a sangria da violência
Com a ganância do poder
Com o descaso em me proteger
Não pensais numa morada saudável
Para as futuras gerações?

Acordai homens inescrupulosos
A vossa insensatez
Trará conseqüências desastrosas
Para o equilíbrio deste Planeta Azul
O fogo vos engolirá em chamas
O ar sufocado, ausente de clorofila
Sem piedade vos castigará
A água desgovernada
Afogará a vossa arrogância
Se não houver
Comprometimento em me preservar

Seres humanos que habitais em mim
Eu vos suplico em oração
Não me mutileis – preservai-me
Escutai a minha súplica enquanto é tempo
Cuidai de mim e eu cuidarei de vós
Para que assim sendo
Possamos viver em harmonia
Numa comunhão de equilíbrio e paz
Amém!


terça-feira, 15 de maio de 2012

CORES DA VIDA


Na visão poética de minhas retinas 
a Vida tem as cores do ROSA e AZUL
onde a mulher e o homem se encontram 
para frutificação das essências.

   Mas quando olho para cima 
e vejo o sol cheio de brilho e esplendor
   a vida é AMARELA 
em conceito de luz, no ouro que fascina.

   Quando olho para baixo 
e sinto as gramínias brotarem do chão fértil
   a vida é VERDE esperança 
tapete de sonhos a nos dizer: Siga...

   Quando as crianças brincam 
na inocência da idade
   a vida é BRANCA reinante de pureza 
trenzinho da felicidade, piuí, tic-tá...

   Quando inquietações 
permeia corações adolescentes
   a vida é um degradê de ALARANJADO 
experimentar as nuances, faz sentido.

   Quando a a lua aparece e os enamorados 
se entrelaçam em paixão desenfreada
   a vida é VERMELHA 
em estágios de imaginação e fulgor.

   Quando alguém do outro lado da linha diz:  
oi amiga, oi amada, oi querida
   a vida é MARAVILHA 
o coração fica cheio de júbilo 
no mar sereno da amizade.

   Quando o amor acaricia 
o olhar em gestos de magia e felicidade
   a vida é DOURADA 
prenúncio de levitação e aconchego de almas.

   Quando a solidão faz barulho 
no estômago, prenunciando "azia"
   a vida é MARRON 
plena de melancolia, descolorindo o verde.

   Quando sentimentos negativos 
dominam mentes e não se encontra alternativas
   a vida é CINZA 
acizentado por de sol, desabrigo de estrelas.

   Quando a escuridão fecha os olhos 
para sempre, e a terra consome corpo inerte
   a vida é PRETA 
sem luz, sem brilho e sem nenhuma chance de cor.

E quando paramos para refletir a vida...
A Vida é um ARCORI
onde podemos escolher as cores certas 
para cada situação da Vida!


    

                                                                                      Sagramor Farias
                                             

  

sábado, 12 de maio de 2012

MÃE - NEM SEMPRE O PARAÍSO

MÃE -  NEM SEMPRE O PARAÍSO


A dor extrema ao se conceber um filho é deveras crucial...
Mas assim estava escrito: “Parirás na dor”
E surge os mais diversos tipos de mães.




Mãe Feliz - que depois da dor, tem em seus braços o filho bem amado, desejado, partilhado com todos aqueles que fazem parte de sua vida.

Mãe infeliz – que carrega nos braços o filho não querido, fruto incômodo de uma relação inconseqüente, concebendo o filho contrariada, despreparada, desesperada, tornando a sua dor maior ainda.

Mãe adotiva – que gerou na emoção, o filho esperado, sem se importar que não é o seu sangue mas sim o amor que se infiltrou em suas veias por este ser indefeso.

Mãe corajosa – que arrisca a própria vida para conceber em suas entranhas o filho que não poderia ter, mas que mesmo assim, o arriscar valeu a pena.

Mãe de aluguel – que empresta o seu útero a favor de outra mulher que por algum motivo lhe foi negado o direito de conceber.

Mãe menina – que, perdida em seus anseios de menina, pariu cedo demais a condição de mãe,  precisando muito, ser filha ainda. Pobre mãe menina que nem saiu da adolescência e já tem a responsabilidade de adulto.

Mãe irresponsável -  que abandona o filho a mercê do mundo, pois que sua realidade não condiz para esta nobre missão  e se enfraquece diante da enorme responsabilidade.

Mãe por diversas razões:  por querer, por não querer, por conveniência, por negligência.

Bom seria se tivéssemos um jeito seguro de ser mãe, dado somente àquelas mulheres que realmente optasse por este papel importante da vida.
Mulheres  preparadas conscientemente para a maternidade
plenas do poder que esta função requer.
Teríamos mães mais felizes, mais amorosas, compreensivas, justas e imparciais.

Mas não é assim, a vida tem as suas complexidades e é preciso sabedoria para despreender-se de si mesmo e acolher os que ainda estão em processo de desenvolvimento pessoal e evolução espiritual, aqui neste planeta azul.

Mãe - nem santa, nem rainha
apenas uma mulher corajosa que erra e acerta no anseio de educar bem o seu filho.

Segundo domingo de maio, dia em que se comemora o Dia das Mães.
Convencionou-se esta data, poderia ser outra qualquer, não faria diferença.
O importante é que se ressalte a imagem da Mãe, que por motivos vários concebeu o filho para este mundo e abençóa-la por esta dádiva.


                                                                          Sagramor Farias
                                                                     

domingo, 1 de abril de 2012

SANTA LOUÇA DE CADA DIA


              Bendita louça que se acomoda na pia da cozinha
              e nem se importam com aquilo que eu mais gosto de fazer:

    Escrever e escrever

Ficam aí paradas, inanimadas, a minha espera
estáticas, sujas e soberanas.

Eu lavo ou eu escrevo...
Santa louça de cada dia
bendita és tu na minha cozinha.

E enquanto crio coragem para lavá-las
agradeço a Deus pelos pratos sujos
pois me deram os suprimentos
para uma alimentação saudável, amém!

Sagramor Farias

terça-feira, 27 de março de 2012

DIA DO TEATRO


                                           
                     

Abrem-se as cortinas

Na coxia, os preparativos, a ansiedade e o friozinho no estômago

O encontro da magia, da fantasia...  


Vai começar o ESPETÁCULO

 
Ensaio no Teatro Rubens Gil de Camilo - Campo Grande/MS
                                   


Em 2002, um grupo de literatos , brincam de fazer teatro, no teatro. O dia sorria para nós e foi um encontro de expectativas em nossas vidas.
Todos embuídos pela mesma idéia: Movimentar a arte - declamando, tocando violão, contracenando, cantando e energisando a vida com "docilidades" mil.


Na foto da esquerda para direita: Sagramor Farias, Reginaldo Sans, Goreti di Moura, Darci Cunha, Vanda Ferreira, Ruberval Cunha e Dolores Guimarães.

Amigos de ontem, de hoje e de sempre.

Viva o Teatro  -  Viva a Vida!

          Sagramor Farias


                                                            

                                              

                                                

quinta-feira, 15 de março de 2012

14 DE MARÇO - DIA NACIONAL DA POESIA


Em homenagem ao "Poeta dos Escravos" CASTRO ALVES


 
         que nasceu nesta data        


Uma Poesia no dia da poesia para você que está lendo este blog    


REFÚGIO

Na amplidão do Cerrado
há vergeis de cumplicidades...
E neste cismar bucólico eu rogo:

Abriga-me ó cabana
sob o seu teto de palha
convida-me a entrar
no recinto de sua cimplicidade

Pois cansei-me do urbano
e não tenho pousada

Uma rede calma e sonhadora
para o descanso meu
E sob uma colcha de retalho
entre estrelas e pirilampos
adormecer feliz

Pois cansei-me do urbano
e ja não tenho ilusões

Uma chaleira preta de ferro
água ferfilhante em cima do fogão
para preparar um chá quentinho
e saciar minha sede de paz

Pois cansei-me do urbano
e a violência me apavora


Um passeio verdejante
no galope de um "manga larga"
ou na carroça de boi
que pasteiam florencências
em caminhos naturais.
Banhar-me nua, no riacho que passa
murmurejante de pureza

Pois cansei-me do urbano
e não tenho pousada nem ilusões
a violência me apavora
e a minha alma está sofrida

Abriga-me pois, ó Cabana
e sob o seu teto, protegei a minha Vida

Sagramor Farias
          

quinta-feira, 8 de março de 2012

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

MULHERES  VÃO A LUTA
DIVULGANDO E APRIMORANDO O SABOR DA POESIA


Recital de Poesia no Comper Jardim dos Estados

POESIA TEM SABOR?
TEM
    TEM SABOR DE PÃO

                        PÃO FRANCÊS                   
   PÃO SOVADO
PÃO DOCE
      PÃO INTEGRAL
PÃO DE MEL

E TODOS OS OUTROS SABORES
QUE VOCE DE ALMA SENSÍVEL
CONSEGUE ABSORVER
          
PÃO, PÃO NOSSO DE CADA DIA
QUE O SENHOR NOS DEU HOJE

O PÃO TEM AQUELE SABOR DE LEMBRANÇA
NA CEIA DE JESUS CRISTO

E A SACOLA QUE ENVOLVE ESTE NOSSO ALIMENTO
HOJE REGISTRA POESIA
QUE A NOSSA IRMÃ DELASNIEVE DASPET
INSERIU
PARA O NOSSO DELEITE E ALEGRIA



Nas fotos da esquerda pra direita:
Gerente do comper, Gorete di Moura, Delasnieve, eu e a pianista